segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Vale super a pena assistir: Atypical


Sinopse: Sam ( Keir Gilchrist) é um jovem autista de 18 anos que está em busca de sua própria independência. Nesta jornada, repleta de desafios, mas que rende algumas risadas, ele e sua família aprendem a lidar com as dificuldades da vida e descobrem que o significado de "ser um pessoa normal" não é tão óbvio assim.


Olá pessoas que tornam o mundo um lugar melhor, tudo bom com vocês? 

Nesse post vim falar de uma série super incrível da netflix, que se trata de um jovem autista em busca de ter uma namorada. Essa série é uma dramédia, e já posso dizer que o drama e a comédia são perfeitamente balanceados em momentos tristes e engraçados. A série mostra toda uma família lidando com a vida de ter um filho ou irmão autista, e principalmente  mostra o que o Sam passa por ser autista, incluindo: problemas no convívio social, a sua honestidade bruta e o seu vício por pinguins 

A série foi lançada no dia 11 de agosto e eu assisti praticamente na mesma semana, mesmo eu tendo demorado a decidir que a série merecia realmente um post aqui, ela é  recente e tem várias situações super atuais, tem seus 8 episódios de 30 minutos cada; recheados de humor e muitas lágrimas, facilmente você pode assistir em um dia por que ela é super leve.

O Sam é super sincero e fala todas as coisas na cara, por isso algumas pessoas que não entendem acabam tendo seus momentos de "raiva"; ele é muito inteligente e tira sempre as melhores notas, conversando com a terapeuta dele, sem mais nem menos ele decide que tem que arrumar uma namorada: Sam é muito determinado. 
Pela decisão dele, conhecemos bem vários personagens: O melhor amigo dele super engraçado e cômico que se chama Zahid (na minha opinião um dos melhores personagens da série), que é um garoto com uma super autoestima que se acha o homem cheio das manhas pra conquistar mulheres e o mais galã maravilhoso, uma menina que é super na do Sam mas ele nem liga muito pra ela no começo, super apaixonada e disposta a lidar com ele e também a psicóloga que acaba tendo uma "complicação" por causa do Sam.

No núcleo familiar, conhecemos a mãe superprotetora, o pai com dificuldade de se ligar com o filho e a sua irmã, que pra mim é a melhor personagem dessa série; que trata o Sam de igual pra igual, faz todas as brincadeiras de irmão. Ela é uma menina meio rebelde que também precisa de um espaço pra viver uma adolescência normal e apesar de ter oportunidade de se mudar e ter o que sempre quis ainda pensou no irmão por amá-lo muito.  A história da mãe é a única que eu acho que não se encaixa muito no contexto da série mas apesar de sair muito do tema e da "linha" também não é de todo um mal, os personagens são muito bem construídos e bem feitos


Tenho um amigo, autista e recomendei a série pra ele na época, ele disse que gostou muito, e que a série relata bastante o autismo do jeito que é. E mesmo o autismo do meu amigo sendo de um nível menor ele se viu muito no personagem e nas situações. E foi ele que me deu a ideia de escrever também (um grande abraço)

Vale super a pena assistir a série
 Espero que tenham gostado do post 



"Ser normal é relativo"

Um comentário "a mais": não é super legal a diversidade de raças na série? Mostra que existem várias pessoas diferentes. Atores de descendência de vários lugares do mundo e não destacando eles só por serem de um lugar diferente e sim fazendo coisas normais. Vamos lá mundo amadurecido 💮


Um comentário: